segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Terapia com Florais

Reconhecimento pela Organização Mundial de Saúde
Os florais são reconhecidos pela OMS conforme publicação na Select Individual Therapies, 1983 pelo Dr. H .A.Forbes: “Cada remédio floral trata uma determinada pessoa e uma condição particular. O uso de todos estes remédios (essências florais) está amplamente distribuído pelo mundo”.  (H. A. W. Forbes, Selected Individual Therapies; em Bannerman et al., Traditional Medicine and Health Care Coverage, World Health Organization – WHO, 1983).

O governo brasileiro reconhece a Terapia Floral como prática integrativa e complementar em saúde humana pela Comissão Nacional de Classificação sob nº 8690-9/01.



domingo, 25 de setembro de 2011

Psicologia e Música

Miedo

Lenine

Tienen miedo del amor y no saber amar
Tienen miedo de la sombra y miedo de la luz
Tienen miedo de pedir y miedo de callar
Miedo que da miedo del miedo que da
Tienen miedo de subir y miedo de bajar
Tienen miedo de la noche y miedo del azul
Tienen miedo de escupir y miedo de aguantar
Miedo que da miedo del miedo que da
El miedo es una sombra que el temor no esquiva
El miedo es una trampa que atrapó al amor
El miedo es la palanca que apagó la vida
El miedo es una grieta que agrandó el dolor
Tenho medo de gente e de solidão
Tenho medo da vida e medo de morrer
Tenho medo de ficar e medo de escapulir
Medo que dá medo do medo que dá
Tenho medo de acender e medo de apagar
Tenho medo de esperar e medo de partir
Tenho medo de correr e medo de cair
Medo que dá medo do medo que dá
O medo é uma linha que separa o mundo
O medo é uma casa aonde ninguém vai
O medo é como um laço que se aperta em nós
O medo é uma força que não me deixa andar
Tienen miedo de reir y miedo de llorar
Tienen miedo de encontrarse y miedo de no ser
Tienen miedo de decir y miedo de escuchar
Miedo que da miedo del miedo que da
Tenho medo de parar e medo de avançar
Tenho medo de amarrar e medo de quebrar
Tenho medo de exigir e medo de deixar
Medo que dá medo do medo que dá
O medo é uma sombra que o temor não desvia
O medo é uma armadilha que pegou o amor
O medo é uma chave, que apagou a vida
O medo é uma brecha que fez crescer a dor
El miedo es una raya que separa el mundo
El miedo es una casa donde nadie va
El miedo es como un lazo que se apierta en nudo
El miedo es una fuerza que me impide andar
Medo de olhar no fundo
Medo de dobrar a esquina
Medo de ficar no escuro
De passar em branco, de cruzar a linha
Medo de se achar sozinho
De perder a rédea, a pose e o prumo
Medo de pedir arrego, medo de vagar sem rumo
Medo estampado na cara ou escondido no porão
O medo circulando nas veias
Ou em rota de colisão
O medo é do Deus ou do demo
É ordem ou é confusão
O medo é medonho, o medo domina
O medo é a medida da indecisão
Medo de fechar a cara
Medo de encarar
Medo de calar a boca
Medo de escutar
Medo de passar a perna
Medo de cair
Medo de fazer de conta
Medo de dormir
Medo de se arrepender
Medo de deixar por fazer
Medo de se amargurar pelo que não se fez
Medo de perder a vez
Medo de fugir da raia na hora H
Medo de morrer na praia depois de beber o mar
Medo... que dá medo do medo que dá
Medo... que dá medo do medo que dá

 
Composição: Pedro Guerra/Lenine/Robney Assis

    segunda-feira, 19 de setembro de 2011

    ESPAÇO DO POETA

    Por Vanessa Coutinho
     (para minha amiga Lorena)

    Carrego uma pedra desde que nasci.
    É minha companheira. Minha irmã.
    Cresceu comigo, como parte de meu corpo
    E eu sei que preciso deixá-la em alguma parte do caminho.
    Carrego uma pedra desde que nasci.
    Ela se arrasta por sobre minha sombra, quando minha sombra dança.
    Ela está em todos os sonhos e pesadelos,
    Em todos os cantos da casa escura.
    Preciso deixar de vê-la,
    Mas ela me segue como um cão.
    Carrego uma pedra desde que nasci
    E por vezes acho que ela é minha história, meus contos, meus poemas tortos e trôpegos passos.
    Preciso perdê-la.
    Carrego uma pedra desde que nasci,
    Mas hoje descobri que não é minha...

    domingo, 18 de setembro de 2011

    CORPOS

    Por Vanessa Coutinho

       Dia desses, durante um atendimento, ouvi uma mulher falar a respeito de como seu corpo havia mudado após o nascimento de seu filho. Subitamente me dei conta, eu, mãe de duas filhas, da dor e da delícia daquela verdade. Para a maioria das mulheres, as mudanças no corpo (não só no corpo, é claro...) decorrentes de uma ou mais gestações são irreversíveis. Passei a me perguntar em que momento isso se tornou um fardo...
       É tão natural que as marcas da gravidez permaneçam no corpo, e que uma mulher que seja mãe tenha formas diferenciadas de outra, que não tenha vivido aquela transformação... Mas, de alguma forma, não parece ser! Vivemos cercadas por fotos de celebridades que, semanas após o parto, aparecem de biquini, medidas idênticas às anteriores, e isso as torna exemplos a serem seguidos, uma meta a ser alcançada.
       A ditadura do corpo perfeito é uma ficção que nossa sociedade criou e agora vive tentando, desesperadamente, legitimar. Acreditamos que é isso que é o certo, o bom, a norma. Atrevo-me a duvidar disso. Duvidar de que os corpos tenham que voltar à sua antiga forma em menos de um mês, para que mães de bebês possam exibir suas barrigas retas como de adolescentes enquanto amamentam seus recém-nascidos.
       A sociedade da super-visão, em que todos os olhos estão em toda parte, ridiculariza atrizes e cantoras que ousam exibir sua celulite na praia. Mas, espera aí! As atrizes ganham para atuar, as cantoras para cantar. Em que contrato assinaram que deveriam se manter escondidas caso estivessem acima do peso? Estranho mundo este...
       Não defendo a idéia de que é bom deixar-se enfeiar, tornar-se descuidada. Mas sim a de que é possível celebrar o novo, o corpo que a maternidade nos dá, e sentir-se estimulada e fortalecida por isso. Quem passa pela experiência de ter filhos e não mudar o corpo são os homens, é parte da natureza deles. Pensemos nisso, ao menos como reflexão, pode valer a pena experimentar...

    

    terça-feira, 6 de setembro de 2011

    Luíz Horácio

    Em homenagem à minha filha Luísa...

    "Felicidade é coisa que cada um inventa a sua."

    Do livro "Nenhum Pássaro no Céu"